Outubro Rosa: colaboradoras da Lotisa participam de palestra sobre o câncer de mama
Quanto mais cedo o câncer de mama for diagnosticado, maiores as chances de cura. E mais: o autoexame periódico ainda é a melhor forma de diagnosticar previamente que algo pode estar errado.
A mensagem principal da campanha Outubro Rosa – difundida em diferentes países do mundo ao longo deste mês – ganhou destaque na palestra ministrada para colaboradoras da Lotisa Empreendimentos. A palestra foi apresentada pela enfermeira oncológica Mayra Clara Jatobá Zabel, da clínica Neoplasias Llitoral, e integrou a programação especial desenvolvida na empresa.
Dentre os objetivos da palestra estavam a conscientização da importância para o rastreamento e o diagnóstico precoce e a desmistificação de conceitos em relação à doença. Uma das etapas da conscientização vem em aprender a fazer o exame do toque, tanto mulheres quanto homens.
Alerta aos índices
O câncer de mama é a primeira causa de morte por câncer em mulheres no Brasil. A taxa de mortalidade por câncer de mama, ajustada por idade pela população mundial, é de 11,71 óbitos/100.000 mulheres, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). As regiões Sudeste e Sul têm as maiores taxas (12,43 e 12,69 óbitos/100.000 mulheres, respectivamente).
Os óbitos pela doença ocupam o primeiro lugar no país e representa 16,1% do total de óbitos por câncer. Em 2020, foram estimados cerca de 2,3 milhões de novos casos de câncer de mama no mundo. Praticamente, um a cada quatro diagnósticos de câncer na população feminina é de mama
Prevenção e diagnóstico
Um dos temas mais importantes da palestra é o fato da mulher olhar para si, prestando atenção nos sinais: o que fazer, como identificar, onde procurar tratamento. “A chance de cura está diretamente relacionada à precocidade de identificar a doença. Quanto menor ele for, maior a chance de cura”, cita a Mayra.
A enfermeira lembra que é muito importante, no entanto, diminuir os riscos evitando, por exemplo, o uso do cigarro e consumo de bebida alcoólica, além de manter o peso adequado. Na prevenção, é fundamental realizar os exames preventivos com idas frequentes ao ginecologista. Também é recomendado, segundo ela, fazer os exames de teste genético, verificando se existe alguma mutação genética no corpo.
Você conhece a vacina da HPV?
Tanto o diagnóstico quanto o tratamento para o câncer podem ser feitos pelo SUS ou em clinicas particulares. “Além disso, temos uma série de ações que podem evitar algum tipo de câncer, como a retirada de pólipos intestinais – pequenas lesões que surgem no intestino – ou fazer a vacina do HPV para meninos e meninos”, cita a enfermeira.
A vacina HPV quadrivalente é oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Embora seja oficialmente indicado pelo governo para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, Mayra reforça a importância de todas as pessoas tomarem a vacina acima desta idade. Ela trabalha na prevenção de lesões genitais pré-cancerosas de colo de útero e contra as verrugas genitais em mulheres e homens, estimulando o organismo a produzir anticorpos que vão agir contra o vírus.
Formas de prevenção e diagnóstico precoce:
- Ir ao ginecologista uma vez por ano
- Fazer mamografia uma vez por ano a partir dos 40 anos
- Manter o peso
- Evitar bebida alcoólica e o tabagismo
- Amamentar
- Praticar atividade física
- Evitar a utilização de hormônios
- Regular o sono
- Manter uma boa hidratação